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Procura emprego? Ajude quem está a recrutar!

Procura emprego? Ajude quem está a recrutar!

O Paulo Morais publicou recentemente este texto numa rede social sobre o fenómeno dos profissionais que procuram emprego. Convidei-o a partilhar esta reflexão neste artigo.

 

Frequentemente ouvimos pessoas que andam à procura de emprego a partilharem a sua frustração quando não recebem respostas das empresas para onde enviam candidaturas, nem são chamadas para “entrevistas”.

Embora isso seja muitas vezes uma realidade, sem grande desculpa, também é uma realidade que a maioria dos candidatos simplesmente enviam um email, com o respetivo CV, sem qualquer tipo de personalização.

Lamento, mas isto não é uma candidatura e quando digo personalização não me refiro a mudar o nome da empresa no corpo do e-mail.

Por vezes parece-me que estas candidaturas já são feitas a contar com uma “não resposta” por isso, até atingem o seu objetivo.

É bom recordar que ninguém responde a SPAM!

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Partilho para reflexão o meu ponto de vista, visto que, frequentemente procuro as pessoas certas para os cargos certos e uma boa candidatura é uma grande ajuda…

1 – INTERESSE – deixem por exemplo uma pergunta sobre o processo de candidatura. Isto mostra curiosidade e interesse no processo específico. Usem palavras e/ou expressões especificamente direcionadas ao processo em questão.

2 – ADAPTAÇÃO – adaptem o CV à candidatura, destaquem os principais atributos que têm para aquele cargo e para aquela empresa. A objetividade mostra segurança, evitem a palha!

3 – DIFERENCIAÇÃO – as empresas recebem inúmeras candidaturas, todas muito similares. Procurem marcar a diferença não só no conteúdo mas também no formato. Seguramente que o EuroPass, pelo menos nas áreas do Marketing e nas áreas Criativas, não marca a diferença (se marcar é pela negativa..)

4 – CUNHA, ups… CONTACTO… melhor, REFERÊNCIAS – as empresas contratam pessoas (se assim não for, vão querer trabalhar numa empresa assim?!) As referências transmitem uma boa primeira “impressão” e isso dá credibilidade a toda candidatura e diz muito sobre nós.

5 – SOCIAL – Por favor, tenham atenção às vossas redes sociais, principalmente quando estão num processo destes. Quem recruta vai querer ir para além do CV e vai procurar mais informação. Pensem que as redes sociais são uma “montra” e ajudam nas referências (por vezes são muito mais relevantes do que as referências “trabalhadas” para o CV). É demasiado frequente vermos, por exemplo, pessoas a candidatarem-se para cargos de Marketing Digital com as suas rede sociais mal trabalhadas ou mesmo “abandonadas”. Não bate certo!

> Lembro-me de uma pessoa que recentemente deixou o seu emprego e um dos factores que levou à sua contratação na nova empresa foi a referenciação e, igualmente importante, o número de comentários positivos no seu Facebook quando comunicou a sua saída. Isto transmitiu bem que, do ponto de vista relacional, era uma aposta segura e deixou uma excelente impressão. Fez a diferença!

6 – DESAFIADOR – São bons? Têm o perfil indicado?

Desafiem a empresa a criar uma oportunidade para mostrarem isso. Com objetividade, tentem deixar no pensamento de quem está a recrutar a sensação de – “porque não arriscar?”

Mostrem que o risco até é baixo mas, sejam REALISTAS e não criem demasiadas EXPECTATIVAS. Ninguém vai aceitar um desafio irrealista!

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A candidatura é o primeiro passo para captar a atenção da empresa, se querem mesmo colaborar com essa entidade, seja ela qual for, é altura de investirem a sério nisso.

Mesmo que não sejam a pessoa selecionada para um determinado cargo, podem ficar como referência e poderão receber recomendações para outras oportunidades e/ou outros processos similares. Eu, pessoalmente, já o fiz e continuarei a fazer!

O melhor é seguir a “lógica da conversão”. É bem mais rentável investir em 10 ou 15 empresas e converter em algumas entrevistas e, quem sabe, conseguir um emprego do que, enviar candidaturas para 100 ou 200 empresas e não receber nenhuma resposta, nem conseguir emprego nenhum, certo?!

Quando enviam uma candidatura, recordem-se sempre que são vocês e mais “200”. Procurem marcar a diferença e ajudem a empresa a encontrar a “agulha no palheiro”.

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